EDIÇÃO DE ABEL BARROS BAPTISTA E LUÍSA COSTA GOMES
José Sesinando, o outro nome de José Palla e Carmo (1923-1995), figura maior do humor literário português do século XX, esteve ausente das livrarias durante décadas. Este volume reúne os livros Olha, Daisy e Heteropsicografia, e Obra Ântuma, que o próprio apresentava assim, na contracapa da primeira edição: «Cadência fortemente sugestiva, encadeamento complexo das imagens, autêntico sortilégio verbal, riqueza expressiva reveladora de uma vincada personalidade — nada disso, infelizmente, se encontra na obra de José Sesinando.»
«O humor de José Sesinando é linguisticamente endiabrado, como um miúdo travesso a virar as frases ao contrário para provocar a mãe ou desobedecer ao pai. Podemos garantir que o livro não amua, não se afasta agastado, muito menos nos vai denegrir junto do próximo leitor. Pelo contrário, parece até que o autor o meteu em brios para nos encantar ou, quando menos, nos levar a admirar a destreza, a argúcia, o talento, a erudição e a inteligência. E a graça!» — Abel Barros Baptista, Prefácio
José Sesinando, o outro nome de José Palla e Carmo (1923-1995), figura maior do humor literário português do século XX, esteve ausente das livrarias durante décadas. Este volume reúne os livros Olha, Daisy e Heteropsicografia, e Obra Ântuma, que o próprio apresentava assim, na contracapa da primeira edição:
«Cadência fortemente sugestiva, encadeamento complexo das imagens, autêntico sortilégio verbal, riqueza expressiva reveladora de uma vincada personalidade — nada disso, infelizmente, se encontra na obra de José Sesinando.»
«O humor de José Sesinando é linguisticamente endiabrado, como um miúdo travesso a virar as frases ao contrário para provocar a mãe ou desobedecer ao pai. Podemos garantir que o livro não amua, não se afasta agastado, muito menos nos vai denegrir junto do próximo leitor. Pelo contrário, parece até que o autor o meteu em brios para nos encantar ou, quando menos, nos levar a admirar a destreza, a argúcia, o talento, a erudição e a inteligência. E a graça!» — Abel Barros Baptista, Prefácio