Na novela que abre este livro, Samuel, o guerreiro‑profeta, lidera um grupo de combatentes que tenta recuperar a velha Europa, em pleno caos apocalíptico. A União Europeia desintegrou-se, os países estão em guerra. Faltam transportes, energia, internet, comida. É neste cenário que Paulo Varela Gomes dá corpo à sua ideia de decadência — dos homens e das civilizações —, a qual é inalienável da possibilidade de redenção e de bondade. Ambas subjazem também aos contos reunidos neste volume, e são como que o fio condutor dos últimos textos que o autor escreveu.
A fúria, a desilusão, o amor e a esperança deste livro ecoam nas palavras do narrador-personagem de A Guerra de Samuel: «Esperemos, pois, todos, homens e anjos caídos, que o Inferno não exista. Na encruzilhada entre a possibilidade e a realização, a escolha é nossa, não de Deus.»
Vencedor do Prémio PEN Narrativa («Hotel») e do Grande Prémio de Romance e Novela APE («Era Uma Vez em Goa»).
Na novela que abre este livro, Samuel, o guerreiro‑profeta, lidera um grupo de combatentes que tenta recuperar a velha Europa, em pleno caos apocalíptico. A União Europeia desintegrou-se, os países estão em guerra. Faltam transportes, energia, internet, comida. É neste cenário que Paulo Varela Gomes dá corpo à sua ideia de decadência — dos homens e das civilizações —, a qual é inalienável da possibilidade de redenção e de bondade. Ambas subjazem também aos contos reunidos neste volume, e são como que o fio condutor dos últimos textos que o autor escreveu.
A fúria, a desilusão, o amor e a esperança deste livro ecoam nas palavras do narrador-personagem de A Guerra de Samuel: «Esperemos, pois, todos, homens e anjos caídos, que o Inferno não exista. Na encruzilhada entre a possibilidade e a realização, a escolha é nossa, não de Deus.»
Vencedor do Prémio PEN Narrativa («Hotel») e do Grande Prémio de Romance e Novela APE («Era Uma Vez em Goa»).