Um dos melhores novos escritores brasileiros, de acordo com a revista «Granta», Michel Laub é publicado pela primeira vez em Portugal.
Livro vencedor dos prémios Brasília de Literatura e Bravo, além de finalista dos prémios Portugal Telecom, São Paulo de Literatura e Zaffari & Bourbon.
«Diário da Queda» conta a vida de três homens: um avô sobrevivente do Holocausto nazi, para quem, depois da sua prisão em Auschwitz, não há vida possível; um pai entrincheirado no passado familiar; um narrador hesitante entre a reverência às suas origens e o impulso para se libertar delas. No meio do caminho da vida, este homem projecta-se num momento-chave das suas memórias de adolescente — a queda do amigo João, excluído entre os excluídos — e acha-se igualmente desamparado. Serve-lhe o diário para forjar uma ideia de si mesmo, mas também para apaziguar e às vezes incendiar a memória de família.
Numa prosa que oscila entre violência, lirismo e ironia, Michel Laub fala de amor, loucura e morte, e retrata um homem perante a escolha que mudará a sua vida.
«Meu avô não gostava de falar do passado. O que não é de estranhar, ao menos em relação ao que interessa: o fato de ele ser judeu, de ter chegado ao Brasil num daqueles navios apinhados, o gado para quem a história parece ter acabado aos vinte anos, ou trinta, ou quarenta, não importa, e resta apenas um tipo de lembrança que vem e volta e pode ser uma prisão ainda pior que aquela onde você esteve.»
Livro vencedor dos prémios Brasília de Literatura e Bravo, além de finalista dos prémios Portugal Telecom, São Paulo de Literatura e Zaffari & Bourbon.
«Diário da Queda» conta a vida de três homens: um avô sobrevivente do Holocausto nazi, para quem, depois da sua prisão em Auschwitz, não há vida possível; um pai entrincheirado no passado familiar; um narrador hesitante entre a reverência às suas origens e o impulso para se libertar delas. No meio do caminho da vida, este homem projecta-se num momento-chave das suas memórias de adolescente — a queda do amigo João, excluído entre os excluídos — e acha-se igualmente desamparado. Serve-lhe o diário para forjar uma ideia de si mesmo, mas também para apaziguar e às vezes incendiar a memória de família. Numa prosa que oscila entre violência, lirismo e ironia, Michel Laub fala de amor, loucura e morte, e retrata um homem perante a escolha que mudará a sua vida.
«Meu avô não gostava de falar do passado. O que não é de estranhar, ao menos em relação ao que interessa: o fato de ele ser judeu, de ter chegado ao Brasil num daqueles navios apinhados, o gado para quem a história parece ter acabado aos vinte anos, ou trinta, ou quarenta, não importa, e resta apenas um tipo de lembrança que vem e volta e pode ser uma prisão ainda pior que aquela onde você esteve.»