As míticas memórias de Nelson Rodrigues publicadas pela primeira vez em Portugal.
Famoso pelo reaccionarismo das crónicas políticas («O Homem Fatal») e desconcertante pela violência e traição das suas ficções de desamor («A Vida Como Ela É...»), é através destas memórias que chegamos aos nervos e ao coração de um dos mais talentosos e polémicos escritores do século XX. O assassinato do irmão, a primeira mulher nua, a fome que não permite odiar, os amores eternos sonhados no fundo do quintal, as inseguranças artísticas, a cegueira da filha, a impossibilidade de sobreviver à morte do pai: uma vida intensa partilhada com a frontalidade habitual, neste livro surpreendida pela intimidade.
«Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. O buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico.» —Nelson Rodrigues
Famoso pelo reaccionarismo das crónicas políticas («O Homem Fatal») e desconcertante pela violência e traição das suas ficções de desamor («A Vida Como Ela É...»), é através destas memórias que chegamos aos nervos e ao coração de um dos mais talentosos e polémicos escritores do século XX.
O assassinato do irmão, a primeira mulher nua, a fome que não permite odiar, os amores eternos sonhados no fundo do quintal, as inseguranças artísticas, a cegueira da filha, a impossibilidade de sobreviver à morte do pai: uma vida intensa partilhada com a frontalidade habitual, neste livro surpreendida pela intimidade.
«Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. O buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico.» —Nelson Rodrigues
LIVRO DO ANO 2016, Expresso, Observador