Um volume que recupera a saudosa rubrica do «Público», reunindo as cem melhores crónicas do autor.
Ao longo de quase 20 anos, Rui Cardoso Martins assistiu a mais de 700 casos de justiça em sessões públicas de tribunal. Depois, fixou-os num registo literário de efeitos ora cómicos, ora comoventes, sempre com uma capacidade notável para captar a justiça e a injustiça, o chocante e o caricato.
«Levante-se o Réu contava histórias dos tribunais portugueses, com pessoas reais e crimes verdadeiros, mas havia quem julgasse que eram inventados. Que os réus, acusadores, testemunhas e magistrados seriam personagens de ficção. Mas não eram nem podiam. Todas as semanas eu voltava, por assim dizer, ao local do crime: ao tribunal. Só alterava os nomes para proteger as identidades nos casos mais delicados. Não se pode mentir em jornalismo. A realidade – a chamada vida – é que tem muita imaginação.»
Ao longo de quase 20 anos, Rui Cardoso Martins assistiu a mais de 700 casos de justiça em sessões públicas de tribunal. Depois, fixou-os num registo literário de efeitos ora cómicos, ora comoventes, sempre com uma capacidade notável para captar a justiça e a injustiça, o chocante e o caricato.
«Levante-se o Réu contava histórias dos tribunais portugueses, com pessoas reais e crimes verdadeiros, mas havia quem julgasse que eram inventados. Que os réus, acusadores, testemunhas e magistrados seriam personagens de ficção. Mas não eram nem podiam. Todas as semanas eu voltava, por assim dizer, ao local do crime: ao tribunal. Só alterava os nomes para proteger as identidades nos casos mais delicados. Não se pode mentir em jornalismo. A realidade – a chamada vida – é que tem muita imaginação.»