PARA ONDE VAI A IDENTIDADE DE QUEM AMAMOS QUANDO CHEGA O ALZHEIMER?
«Já não sinto raiva, nem culpa, nem dor. Apenas uma compaixão imensa. Mesmo em seus momentos de maior agonia, quando seus olhos de nuvens procuram alguma coisa que ninguém jamais descobrirá [...] e quando me faz perguntas insanas, sempre em estado de sofrimento — O que vou fazer? E agora? Para onde nós vamos? Como é que vai ser? —, mesmo diante de tudo isso, eu me sinto em paz. A revolta acabou.»
No instante em que a mãe de Heloisa Seixas mostrou os primeiros sinais da doença de Alzheimer, começou uma «espiral assombrada» na vida destas duas mulheres e de todos à sua volta: a mesma espiral que marca a intensidade deste relato corajoso e frontal sobre alguém que vai desaparecendo ainda em vida e que resgata da obscuridade uma doença tabu.
«Foi uma trajetória assombrosa, que acompanhei de perto, e que minha mulher, Heloisa, reconstrói nesse livro com uma tremenda força literária e emocional.» — Ruy Castro
«Já não sinto raiva, nem culpa, nem dor. Apenas uma compaixão imensa. Mesmo em seus momentos de maior agonia, quando seus olhos de nuvens procuram alguma coisa que ninguém jamais descobrirá [...] e quando me faz perguntas insanas, sempre em estado de sofrimento — O que vou fazer? E agora? Para onde nós vamos? Como é que vai ser? —, mesmo diante de tudo isso, eu me sinto em paz. A revolta acabou.»
No instante em que a mãe de Heloisa Seixas mostrou os primeiros sinais da doença de Alzheimer, começou uma «espiral assombrada» na vida destas duas mulheres e de todos à sua volta: a mesma espiral que marca a intensidade deste relato corajoso e frontal sobre alguém que vai desaparecendo ainda em vida e que resgata da obscuridade uma doença tabu.
«Foi uma trajetória assombrosa, que acompanhei de perto, e que minha mulher, Heloisa, reconstrói nesse livro com uma tremenda força literária e emocional.» — Ruy Castro