Chamavam-se «Confissões», de tão pessoais, e eram publicadas diariamente no jornal O Globo, quase como um folhetim de ideias. As famosas crónicas de Nelson Rodrigues, que tanto contribuíram para a imagem polémica e contracorrente do autor, chegam agora a Portugal nesta selecção de 80 textos. Desde os intelectuais «de passeata» até aos quadris desaparecidos das mulheres, da amizade como grande acontecimento à ascensão dos idiotas, de uma úlcera alimentada a leite aos marxistas que acreditam em macumba, Nelson Rodrigues elabora um desfile satírico, inconformado e resmungão de anti-esquerdismo, de grã-finas, de jovens imaturos, de amigos e inimigos, de figuras como De Gaulle ou de figurões desconhecidos. Um retrato do Brasil, ou do «anti-Brasil», que é também o retrato de uma época.
«Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. O buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico.» —Nelson Rodrigues
LIVRO DO ANO 2016, Observador
OBRA PUBLICADA COM O APOIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA DO BRASIL / FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
Chamavam-se «Confissões», de tão pessoais, e eram publicadas diariamente no jornal O Globo, quase como um folhetim de ideias. As famosas crónicas de Nelson Rodrigues, que tanto contribuíram para a imagem polémica e contracorrente do autor, chegam agora a Portugal nesta selecção de 80 textos.
Desde os intelectuais «de passeata» até aos quadris desaparecidos das mulheres, da amizade como grande acontecimento à ascensão dos idiotas, de uma úlcera alimentada a leite aos marxistas que acreditam em macumba, Nelson Rodrigues elabora um desfile satírico, inconformado e resmungão de anti-esquerdismo, de grã-finas, de jovens imaturos, de amigos e inimigos, de figuras como De Gaulle ou de figurões desconhecidos. Um retrato do Brasil, ou do «anti-Brasil», que é também o retrato de uma época.
«Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. O buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico.» —Nelson Rodrigues
LIVRO DO ANO 2016, Observador
OBRA PUBLICADA COM O APOIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA DO BRASIL / FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL