Um homem chamado Joaquim Heliodoro ganhou uma fortuna e comprou um palacete acastelado, no qual resolveu cumprir o sonho de se tornar proprietário de um hotel especial. Para isso, transformou a casa num lugar labiríntico, onde a descoberta inesperada de uma passagem secreta revela que ali ocorreram histórias misteriosas. O hoteleiro, amante de história, de arquitectura e de pornografia, assuntos a que dedica muitas reflexões ao longo destas páginas, acrescenta ao mistério do palacete o seu próprio mistério e os vícios e fraquezas que o acompanham. São testemunhas e cúmplices desse mistério vários hóspedes do hotel, em particular Manuela e Margareta, duas mulheres que encantam e intrigam Joaquim Heliodoro.
«"Hotel" alberga tudo. Na sua composição, ele é de uma total impureza, uma mistura de géneros: romance filosófico, gótico, de mistério, fantástico, de vampiros, erótico e pornográfico. A estes géneros tradicionais e codificados poderíamos ainda acrescentar outro do qual ele é – ousamos supor – o inventor: o romance de arquitectura.» —António Guerreiro, Público
Um homem chamado Joaquim Heliodoro ganhou uma fortuna e comprou um palacete acastelado, no qual resolveu cumprir o sonho de se tornar proprietário de um hotel especial. Para isso, transformou a casa num lugar labiríntico, onde a descoberta inesperada de uma passagem secreta revela que ali ocorreram histórias misteriosas. O hoteleiro, amante de história, de arquitectura e de pornografia, assuntos a que dedica muitas reflexões ao longo destas páginas, acrescenta ao mistério do palacete o seu próprio mistério e os vícios e fraquezas que o acompanham. São testemunhas e cúmplices desse mistério vários hóspedes do hotel, em particular Manuela e Margareta, duas mulheres que encantam e intrigam Joaquim Heliodoro.
«"Hotel" alberga tudo. Na sua composição, ele é de uma total impureza, uma mistura de géneros: romance filosófico, gótico, de mistério, fantástico, de vampiros, erótico e pornográfico. A estes géneros tradicionais e codificados poderíamos ainda acrescentar outro do qual ele é – ousamos supor – o inventor: o romance de arquitectura.»
—António Guerreiro, Público