NOVEMBRO DE 2015   |    648 PÁGINAS   |    CAPA DURA   |   21x14 CM   |    ISBN: 978‑989‑671‑238‑9    |   TRAD. António Pescada   Estes livros também podem interessar-lhe:
TRADUZIDO INTEGRALMENTE PELA PRIMEIRA VEZ A PARTIR DO RUSSO,
POR ANTÓNIO PESCADA.
«Oblomov parece uma caricatura, mas é um ser humano. É uma daquelas personagens cujo nome passa a integrar o léxico de um país, e se tornam símbolo de determinada característica humana. Assim como dizemos de um discurso que é acaciano, ou de uma atitude que é quixotesca, os russos usam a palavra oblomovismo para designar uma certa indolência apática. Não é uma indolência que rejeita a vida, como a de Bartleby, nem uma incapacidade de agir motivada pela ponderação das consequências dos seus actos, como a de Hamlet. É uma indolência pueril, de quem não pode nem quer abandonar a infância para entrar num mundo perigoso, aborrecido, contrário ao seu conceito de vida, e no qual se valoriza uma actividade abominável: o trabalho. Oblomov está assoberbado de inércia como uma criança aborrecida.» —Ricardo Araújo Pereira